Post completo: Troll

Começo de mês, já sabem: é hora de mais um post completo! E desta vez, com um dos grandes clássicos do D&D: o troll.

Situados em algum lugar entre os animais predadores e o resto dos gigantes, os trolls são gigantes bestiais movidos pela fome e pela vontade de destruir. Sabendo que a maioria das criaturas não podem lhes causar danos permanentes, os trolls se lançam ao combate sem medo. Mas apesar dessas características selvagens, os trolls são criaturas inteligentes, se organizam em pequenos bandos, tribos ou acabam servindo criaturas superiores.

Os trolls no mundo: os trolls habitam regiões com qualquer tipo de clima, além do Underdark. Aqueles que habitam a superfície dificilmente se afastam mais do que 15 kilômetros de suas moradas, e aqueles que habitam o Underdark frequentemente também não se arriscam em excursões mais longas. Eles não são tão territorialistas em relação a criaturas que não são trolls, considerando uma coisa boa as criaturas que, por livre e espontânea vontade, se colocam ao alcance de suas garras, dentes e estômago. Geralmente são criaturas nômades, mudando sua habitação sempre que acabaram com toda a fonte de alimentação (humanos, animais, peixes) de um determinado local. A não ser que tenha sido expulso por uma força superior, é bem provável que o troll retorne à sua antiga morada assim que as suas fontes de alimentação sejam renovadas.

A vida de um troll: o tempo de vida natural de um troll é de aproximadamente 100 anos, atingindo a maturidade após os 10, apesar de serem capazes de caçar e se alimentar por conta própria já com 1 ano de vida. Ainda jovens, aprendem por experiência própria a evitar o fogo e a reverenciar apenas os deuses malignos que inventaram, como Vaprak, o Destruidor e Erythnul, o Múltiplo. Os trolls crescem crueis
e determinados, desprezando as outras raças, que são vistas apenas como comida. A habilidade de expressão de um troll é geralmente limitada a assegurar o domínio sobre os membros mais fracos da sua tribo, apesar de que alguns desenvolvem o hábito de desenhar nas paredes de suas cavernas, especialmente cenas de caçadas ou guerras, e geralmente contêm referências aos deuses malignos que cultuam.

Muitas das suas atividades envolvem a caça, especialmente à noite, para fazerem melhor uso de suas habilidades especiais de faro e de darkvision. Os trolls procriam de forma irregular, e os rituais geralmente são iniciados por uma fêmea dominadora e geralmente envolvem lutas e disputas entre fêmeas para impressionar os machos. A gestação de um troll dura em torno de um ano, período em que a mãe se torna ainda mais feroz e agressiva do que o costumeiro.

Sociedade: a sociedade dos trolls é limitada a pequenos clãs ou famílias, já que eles são caóticos e violentos demais para sustentar um grupo maior. Como as fêmeas são mais fortes que os machos, a maioria dos clãs é naturalmente matriarcal. Os clãs são extremamente territorialistas, invasões são motivos de guerra.

A cultura e a história dos trolls são mantidas através da tradição oral, cada clã possui suas crenças próprias em relação à origem de seu fundador, com a Grande Mãe sendo considerada uma filha de Vaprak. Os trolls acreditam que são superiores aos outros gigantes por terem mantido sua conexão com as energias primitivas e caóticas da terra ao emular a sua capacidade de destruição e regeneração.

Várias mitologias de povos gigantes reconhecem deuses criadores antigos, muitos dos quais não são mais ativamente adorados. Os trolls não são diferentes, suas lendas falam de uma Mãe Terra negra.

Tocas: as tocas dos trolls geralmente são dois ou mais túneis subterrâneos interconectados. Eles não fazem nada para melhorar a estrutura das tocas, se limitando a esconder ou a barrar as entradas. As tocas geralmente possuem colunas, estalactites e estalagmites, para que os trolls utilizem para emboscadas e armadilhas.  Os trolls preferem cavernas com mais de uma entrada, para que possam sair por uma e facilmente entrar por outra.

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