Post completo: Orcus

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Orcus é um demônio muito antigo. Assim como muitos dos demônios mais poderosos do Abismo, Orcus iniciou sua existência como um mortal no Plano Material. Pelo que se conta, ele era um mago ou clérigo extremamente cruel, provavelmente um sacerdote de alguma divindade obscura. Após a sua morte, sua alma, como a de todos os mortais caótico/maus, foi para o Abismo, e assim Orcus iniciou sua pós-vida como uma larva.

Orcus progrediu através dos postos demoníacos nos milênios que se seguiram, até se tornar um balor. A partir daí, ascendeu ao posto de lorde demônio, se tornando o Príncipe dos Mortos-vivos e governando a camada de Thanatos, o Útero da Morte. Apesar de existirem outros demônios aspirando ao título de Príncipe dos Mortos-vivos, Orcus declara que não encontrou competição por esse título.

Cada vez mais sedento por poder, Orcus buscou o reconhecimento como Príncipe dos Demônios, um título ostentado por Demogorgon e também desejado por Graz’zt. O resultado foi que Orcus se tornou arqui-inimigo dos dois lordes demônios. Com o tempo, Orcus ascendeu à divindade.

Entretanto, logo após essa ascensão, Orcus foi morto pela semi-deusa drow Kiaransalee, que tomou o comando de Thanatos e trancou a varinha de Orcus na última camada de Pandemonium. Kiaransalee decretou que o nome de Orcus deveria ser apagado de toda a existência.

Uma combinação de eventos acabou com os planos de Kiaransalee. A utilização por Acererak, da natureza do Plano de Energia Negativa, os últimos oradores de Quah-Nomag e o inesperado despertar de alguns dos adormecidos do demiplano de Moil acabou por reanimar o espírito de Orcus como um deus morto-vivo. Para manter-se oculto de seus inimigos, Orcus renomeou-se Tenebrus. Então viajou para as ruínas soterradas pelas areias de Pelion, onde descobriu a Palavra Final, um pronunciamento tão poderoso que é capaz de destruir divindades. Essa Palavra Final mata todos que a conhecem, a não ser que a criatura seja um deus. Então, para recuperar sua divindade perdida, Orcus foi em busca de sua varinha. Durante sua busca, Orcus matou diversos deuses e outras entidades poderosas. Os esforços de Orcus foram frustrados por um grupo de aventureiros, que destruíram Orcus novamente, desta vez valendo-se do poder da Palavra Final.

Orcus foi ressuscitado por Quah-Nomag, um de seus altos sacerdotes, em um ritual blasfemo realizado no Plano Astral. Orcus então reclamou seu reino e seu nome original, reproclamando-se Príncipe dos Mortos-vivos. Entretanto, como resultado de sua segunda morte e ressuscitação, Orcus perdeu sua divindade, a capacidade de usar a Palavra Final e voltou a ser um lorde demônio.

O aspecto divino de Orcus ainda existe como um vestígio, também chamado Tenebrus.

O REINO DE ORCUS: O reino de Orcus é Thanatos, uma camada gélida e infestada de mortos-vivos. Existe uma controvérsia em relação à numeração de Thanatos, sendo que algumas fontes constam como sendo a 113ª camada do Abismo, mas outras constam como a 333ª. As diversas cidades da camada são governadas por servos de Orcus, incluindo uma poderosa succubus e Quah-Nomag. O Príncipe dos Mortos-vivos governa de seu palácio de Everlost no Bone Meal Desert, ao norte de uma vasta cadeia de montanhas que atravessa a camada. Apesar de Orcus retomar o controle Thanatos, a mácula de Kiaransalee ainda pode ser encontrada na cidade de Naratyr no Mar Congelado, ao sul da camada, e também na Cidadela Proibida, na cidade de Lachrymosa, localizada na cadeia de montanhas Final Hills.

O CULTO A ORCUS: O culto a Orcus é composto basicamente de criaturas malignas e insanas, com uma fascinação mórbida por mortos-vivos, como necromantes, assim como criaturas que deliberadamente buscam o caminho da não-vida, como liches e vampiros. Eles geralmente usam vestes macabras decoradas com ossos e crânios.

Existe uma probabilidade de Orcus escutar seu nome cada vez que é falado, e de se manifestar frente a quem o proclamou caso esteja interessado. Mercadores inescrupulosos costumam vender papagaios que, ao chegar em determinada localização, começam a gritar “Orcus” sem parar. Isso convoca o demônio, que mata o aventureiro, permitindo que seu equipamento seja pilhado pelos ajudantes do mercador.

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